quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Lembrança

Poema: Lahirí Galvão

A saudade andou longe
Enquanto imperava a dor
e como um furacão ao coração voltou
ficando em paz
lembrei da tua dança
do teu apartamento
Nós brincando feito criança
Por favor não pare de brincar
não fique velha ainda tenho esperança

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Como poema e canção

Poema: Lahirí Galvão



Quando ela passar por mim 

vou fingir não ver
e quando o tempo anoitece 
e a multidão vai gritando fim
Vou sonhar amanhecer
Pra mudar a sensação
Ao menos por um instante
Não para brincar ou duvidar de Deus
Sim seguir o verbo e nascer uma canção

A vida só tem graça quando se é feliz
A tristeza é real e nos ensina
à pensar o instante o ser um por um triz
e a menina que passou deixa graça
Já não vai do olhar ao coração
Nem tristeza nem felicidade
é um tipo de multidão e solidão
Como poema e canção

domingo, 11 de dezembro de 2011

Venha ser feliz

Poema: Lahirí Galvão


Deixe de orgulho 
ele só te consome 
Venha se quiser ser feliz 
Pra ser verso eu ator cê atriz
Não seja uma triste poesia 
chorando às duas da manhã 
arrependida sem sentido 
numa frustrada canção 
sufocando coração sofrido

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sonhos


Poema: Lahirí Galvão


Sonhos em mim é como o ar em ti
eles não param, não são visíveis aos olhos alheios
só os da consciência plena
não geram dúvidas que tanto maltratam
resistem com bravura aos momentos amargos
e sonhos não falham, a gente que cai
se fere, fere e até entristece 
mas quando é de verdade nunca adormece

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nos teus olhos há felicidade

Poema: Lahirí Galvão

Encontro a felicidade nos teus olhos
e a felicidade quando olhas é tão linda
Ela busca sempre um sorriso
e o triste choro finda.

domingo, 20 de novembro de 2011

A menina entre rimas e poemas


Poema: Lahirí Galvão

Todo mundo um dia se sente pequeno
mas ás vezes sinto-me menor que o normal
e essa madrugada a noite foi mais escura
no meu coração só brilhou uma estrela
que no mar afastou a solidão
A menina entre rimas e poemas
se encaixou numa canção
No meu caminho ela ainda está a margem
e depois do encanto
disse adeus e boa viagem






"Um segredo meu e dela..."

domingo, 16 de outubro de 2011

Morena

Poema: Lahirí Galvão



Pra poder lhe amar em brasa

Estive tão longe de mim 

e agora sou você
e a sua imagem 

aparece em cada esquina
mas um anjo veio 

em manto ao coração
um olhar perdido fascinou a menina
e o beijo no pescoço 

deu tontura e desejos
Ela não perde cabeça 

mas se esconde no porão
Vai pro mundo ser só 

e namora a solidão

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Saudade e desejos


Poema: Lahirí Galvão

Ouço a voz suave dos teus passos
sem que ainda surjas a minha frente
com o toque sensual
e com aperitivo beijo
chegando musical
Já ouço sussurros do teu respirar
trazendo-a linda exuberante sem limite
zero gritos e em inglês dez Light
Num cenário em preto e branco
branco no preto aperfeiçoando-a
Os meus olhos a despem por inteiro
por hoje, amanhã, e de janeiro a janeiro
em desejos, ondas e chamas de dragões
vem o amor temporal em nossas sensações 











Carolzinha

sábado, 24 de setembro de 2011

Flor no deserto



Poema: Lahirí Galvão

Enquanto minha vida estava
em versos cheios de dor
teus braços me abrigaram
com a esperança do amor
E eu não vejo a hora
da tua pele receber meu desejo
e no teu corpo sereia
habitam segredos                    
que ainda não os desvendei
Como um presente carinhoso
você é a flor que nasceu
no deserto jardim florido
em meu peito sofrido       



Carolzinha...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pela bruma

Poema: Lahirí Galvão

Suas malas estão prontas
não quero nada de você
fico só com a folha e a caneta
e não esqueça
que essa história é parecida
com aquele beijo que fica
Mas o sentimento evaporou

As janelas olham 

e deixam o som entrar
O nosso amor ficou na curva 

aquecido pelo casaco
e coberto pelo guarda chuva
precisando de socorro

indo pela bruma
como penas 
Levam a cor, as lágrimas e o sabor.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Visitando o poeta

Poema: Lahirí Galvão

Fui procurar Drummond

na casa do tempo perdido
atravessei curvas e retas
mas lá só encontrei
a poesia com saudades do poeta
Não tinha noite, nem dia
só versos e amor em profecia
de chinelo, pijama
e a caneta em chama
clareava casa e tempo
o casarão assoalho rimas
as paredes flores ao vento
com a lua das sete faces
clareando pela fresta do telhado
trouxe-me o poeta olhando-me de esguelha
rindo por trás do bigode
e veio-me a boca
o gosto de mel de abelha

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A chave do porta retrato

Letra: Lahirí Galvão

Imagine se você soubesse
que é a chave do porta retrato
onde estou, mas tanto olha e não me vê
a minha foto chega a sentir arrepio
aproveite a chuva
aqueça-me no frio


Já está escrito
o que eu lhe disse

Pra não mexer com sua memória
fica mais bonito quando nós
não deixamos
a alma vazia
no escuro, fria com a solidão
Passam versos no caminho


Voe o mais alto
e pouse na canção melhor
que toca meu violão
e ouvem meu ouvido e coração
Como eu não fique só

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A vida nos mistérios mágica

Ao navegar no teu sonhar

a vida nos mistérios "mágica"

os livros não explicam

o frio e o calor de amar

No amor não há vaidade

que tanto me entristeceu

e em ti dor e saudade

o tempo que levou

como a gente sabe

traz de volta o nosso amor

Essa canção cala o medo

que tanto esfriou seu coração

"acalma" para que a vida passe

enxugando lágrimas de sofrimento

com a invisível curva do vento

Nasce um poema

Poema: Lahirí Galvão

No vazio que há em meu peito
faz mais frio que o ar madrugada
e ainda existe tristeza
e esperança sonhada
do amor que exprime esta dor
ainda insiste em ficar
mas é fundamental
entre a arte e o artista
aprendendo que a vida
não é cruel, mas é crua
por ser pela morte beijada
Mais uma vez em meu peito
nasce um poema de madrugada


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Eterna Saudade



Lahirí Galvão


Às vezes pensam
que meu pai está tão longe
e com boa intenção
tentam me consolar
de uma eterna saudade
guarnecida em meu coração
absoluta como a verdade
não vem de antes nem depois
Não vai embora
Se quiser saber onde ele mora
Olhe pra mim
entre eu e meu pai
é vida e o amor
Nada é por acaso
sinto alegria e dor
Igual ao fundo do oceano
é tão puro o eu te amo





"Uma homenagem a uma querida amiga que o pai faleceu "

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Amor das Coisas Simples

Letra: Lahirí Galvão

Ela chegou em meu sonho
ainda estava embaçado
letras perdidas no escuro
mas ela veio colocar
cada coisa em seu lugar
clareou o meu estar
e muito mais
que os outros sonhos
levou o que não era ficar
e quando me abraçou
até o frio sentiu calor
e as estações vieram me acordar



Ó minha flor, flor tão bela
trouxe o amor das coisas simples
e desenhou a minha janela
eu de dentro vi
e com o tempo deixei seguir

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pelo ar que te levou

Letra: Lahirí Galvão

Te ver só pelas fotos
e não poder soprar
o seu ouvido
Fico sem idioma até pra pensar
e escutar sussurros
do calor da sua voz
Vou sonhar pra acontecer
mas não vou ficar dormindo

Nas janelas da minha vida
já preciso de você
não se atrase, venha vindo
pelo ar que te levou a me conhecer

Pequena “entre o adeus e a esperança”

Letra: Lahirí Galvão

Acorde Pequena de novo hoje
vem vindo do céu “o amarelo”
E o escuro dos seus olhos
ainda não vi, nem tive como
Ás vezes o longe está tão perto
Na janela do seu quarto 
a casa entristeceu
com a presente saudade
não só você sentiu

e entre adeus  esperança
do escuro dos seus olhos
pingou felicidade
O criativo singular Deus 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Prazer e olhar de sedução

Letra: Lahirí Galvão

No seu doce
vem o sal do prazer
com gotinhas de amor
e olhar de sedução
já me ganhou
com segredos guardados
e deixou um pouco
da sua paz em mim
e de olhos fechados
eu a vejo ao meu lado
ainda não conheço
o seu abraço
mas estão aqui
seus versos
com o meu traço

terça-feira, 29 de março de 2011

A fortuna espiritual

Poema: Lahirí Galvão

Apenas um adeus e a escuridão
com o sofrimento invadiu
companhia inseparável
a sombra me acalma a solidão
Catei os cacos de um cristal
e só o tempo pra lavar o coração
De tudo que é distante
e difícil de entender
Deus está tão longe e aqui
é a chance de crescer
a fortuna espiritual
só ter o que lhe servir
e o que serve a natureza
O horizonte a paisagem
vejo uma nuvem calma
quanta riqueza

domingo, 13 de março de 2011

A vida e o sentido

Poema: Lahirí Galvão

Tão bom quando é natural
quando não precisa de muita explicação
e um sorriso sem piada sem graça
olhar pra traz sem frustração
viver a vida sem um poço de mágoas
Da janela pro mundo, a janela é o mundo
depende do seu lugar e de cada segundo
O equilíbrio e o movimento se encontram
como o céu e o olhar, boca e ouvido
a vida e o sentido


terça-feira, 1 de março de 2011

Boa viagem

Poema: Lahirí Galvão e Pietro Leal


Oaiana as coisas vão mudar

eu tenho tanto pra lhe dizer

lembre que a cada olhar

a cena, o cenário um novo filme

na parede do seu quarto um quadro

na esquina alguns riscos

se arriscando uma vida qualquer

No meio da multidão

o bandido e o palhaço

a garota e o beijo roubado

Mil desejos frio doido fiquei

nas curvas que o seu corpo faz

boa viagem depois eu digo mais


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Anjos na trilha

Poema: Lahirí Galvão


Por tanto tempo lhe procurei no meu lugar

até tentei forçar a barra e forcei

mas não adiantou você me expulsou

e outras portas da vida se abriram e abrirão

e tudo que vivemos é uma foto do passado

que há saudade, sentimentos na ladeira descendo

e cuidado com o risco de perder juízo


E não espere mais qualquer serenata

na surpresa emocionada

dos anjos na trilha

trazendo o som da madrugada


"Carolina G, o ponto incial desse poema"

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Labirinto e segredo

Poema: Lahirí Galvão

Espero que você não se perca
no labirinto perigoso
ás vezes ele não perdoa
mas há sempre uma saída

Veja além do seu nariz
toque o barco vai pessoa
o apito é o juiz
boa prática é o ensino

Ás vezes a gente aprende
o que a legenda não traduz
o manual não faz mal
e o segredo luz

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Só pra você ver

Poema: Lahirí Galvão

Fiz uma tatuagem
só pra você ver
não queira decifrar
não tente perguntar
não vou lhe responder
De uma rua qualquer
pra uma cidade bem distante
viajei só pra lhe mostrar
e num instante vou voltar


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ferida e boa sorte

Poema: Lahirí Galvão

Perdemos o jogo
mas seguimos feliz
e por um triz
não ficamos robô
Já disse o poeta
“cortaram o tempo em fatias”
mas permanecem os dias
e a esperança continua lá
O sofrimento é quem
ensina, inspira e alimenta o artista
e a ponte entre a vida e a morte
tem suave e vento forte
ferida e boa sorte

Ao pé da risca

Poema: Lahirí Galvão e Oaiana Marques

Sofro pelo mundo
Por aquela que guardou segredo
pelo palhaço que sofreu feliz
o tal buraco que furou o pneu
a vida que foi por um segundo
aquele abraço que ela não deu
uma bela porta que se fechou
a seca sede dos lugares tristes
e quem olha o céu e não vê a cor
nem nas estrelas de escuras noites
e aos que a toda hora usam o nome Deus
sem dar um passo ao encontro dele
prefiro os bons ateus
que estão cumprindo ao pé da risca
o que ensina a lei divina

A leia da vida
viver é ser feliz e nada mais

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O bobo esperto

Poema: Lahirí Galvão

Tem muitos por ai
que dizem fazer rock in roll
e alguns que até letras dos gringos copiou
e dentre eles tem um que vive
as custas da história de um outro
Não canta nada, não escreve nada
nada, nada e nada acontece
Diante disso não posso calar-me
ao ver o bobo esperto
falar mal do mestre João Gilberto

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dias de vida e suor

Letra: Lahirí Galvão

Os dias são feitos de vida e suor
dias de vida e suor
se não tiver o que fazer
procure sempre aprender
O tempo vem ensinando
basta observar o movimento
das nuvens, de uma estrela caindo
A natureza não precisa de nós
mas está sempre nos servindo
O homem esquece o mais importante
que o que desejamos ao próximo
o vento devolve na mesma proporção
Sinto-me livre mas triste
e o sofrimento é o único perdão
Sofro ao ver tantas coisas por aí
nosso tesouro sendo desmatado

A verdade na fé e esperança
dos meus dias de vida e suor
o amor que há numa criança
traz harmonia e uma casa melhor

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Uma flor

Poema: Lahirí Galvão

Eu venho sozinho na vida
nos trilhos caminho, e uma flor
será que foi que plantei?
Meu quintal ta precisando
E ela precisa de mim?
O mundo inteiro disse sim
flor tão linda e tão só
te quero na cama do meu jardim
eu já havia sonhado contigo
mas a tristeza me fez esquecer
passei por tanto perigo
tantas imagens
tentando encontrar o amor
Menina rosa me beije a boca
e seja sempre essa flor

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Oaiana em Versos

Poema: Lahirí Galvão

A noite solta pelo universo
com o tempo vem e vai
e dos seus olhos a chuva cai
em lagrimas pingos e estrelas
A rima do seu corpo
no mistério oceano
é uma ilha falando
o que ainda não foi dito
e a madrugada em grito
beija o amanhecer
mostrando o esboço
do que um dia vem a ser

Se em torno escurecer
cante uma canção
que o sol e o luar
vão
cantar
na varanda do seu coração