segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pensamento e Coração

Poema: Lahirí Galvão

Onde é que foi parar
sentidos de algum eu
um dom eterno meu
o novo que há no ar

Por que a solidão
nunca está sozinha?
tanta tirania
tanto silêncio
agora esta canção

Se a vida é assim
eu quero um novo vento
com um barulhinho
no ritmo do tempo

E eu também quero
a arte que pode ser
todos os sonhos do mundo
dentro de você

Não chego antes, nem depois
e a mola do meu coração
gira giros sentimentos
e pensamento a razão

Hoje o sol vem renovar
um sopro passa em canção
juventude liberdade
e viver é a razão



domingo, 26 de dezembro de 2010

Na janela dos seus olhos

Letra: Lahirí Galvão


Fiquei imaginando encontrar você

só não penso nas horas
porque o tempo voou,
e deu pra perceber
que o momento é de mudança
não se deve confiar
em qualquer um, deixe rolar
com o sabor da canção
e um arranjo perfeito
as palavras que nos leva ao destino
e comigo combinam no seu jeito

Na janela dos seus olhos
refletiu o azul do ar
e a vida sempre me mostrou
que o mundo pode ser melhor
quando na resposta
vem o amor

A gente é responsável
por cada ferida
o tempo vai, vem e fica
enquanto as palavras
visitam nossas cabeças
passando por retas e curvas
com ar de vento e chuva

sábado, 25 de dezembro de 2010

Vem do ar e do meu coração

(é essa a fusão desse poema)

Poema: Lahirí Galvão

Ô loirinha, você poderia ser
mulata, morena, neguinha
ou de qualquer cor
que todo dia em meu peito
faz o sentido da vida
Na saudade dor e amor

Agora dos meus olhos
caíram gotas
que na memória são eternas
como o ar que alimenta eu e você
Não vou falar demais
porque as próximas
estão vivas no seu ser



(Esse poema eu fiz pra Mônica Carvalho, minha eterna Loirinha!) 25/12/2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Seio de Mulher

Letra: Lahirí Galvão

Não precisa ir à montanha
para ver do alto
se pintar escuro
dê um salto para o claro
se a boca ou a mão
resolver pisar na bola
ta por fora, mas é o grau
dê tempo ao tempo
qualquer erro tem reparo
se os olhos lagrimar
dê valor é bom sinal

Chuva fina no sertão
a galinha pôs um ovo
coração rindo de novo
carta na manga é a fé
e quem bota bebê em pé
é seio de mulher

Nunca vi jogo virar
com sapato alto
se zangou comigo
disse ela que não vem
quem sou eu pra esquentar
o plano B eu vou usar
quando ela decidir ligar
eu não vou estar
o problema é só dela
que não veio amar
dessa vez vou relevar

Chuva fina no sertão
a galinha pôs um ovo
coração rindo de novo
carta na manga é a fé
e quem bota bebê em pé
é seio de mulher







segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um ser a conhecer

Poema: Lahirí Galvão

Fui procurar Drummond
na casa do tempo perdido
atravessei curvas e retas
mas lá só encontrei
a poesia com saudades do poeta
não tinha noite, nem dia
só versos, amor e profecia
no casarão perdido no tempo
o assoalho rimas
as paredes flores ao vento
teto o céu azul
pode escrever
pensar e sentir do poeta
razão de ser e viver

sábado, 11 de dezembro de 2010

Vindo do seu ser

Poema: Lahirí Galvão

Fique aqui pertinho
pra gente conversar
eu me perguntei
será que vai passar
e o tempo renovou
de longe chegou perto
ainda não lhe vi
mas o seu nome apareceu
até pela TV
de mim cê vai lembrar
agora já estou
e as coisas que eu falo
estão vindo do seu ser
é só buscar aqui
tem muito de você
e se for pra chorar
tem muito mais pra rir

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Algum lugar desconhecido

Poema: Lahirí Galvão

Estive distante daqui
Longe de todos vocês
Perto de onde
eu não sei
não via carros, nem casas
nem sentia medo, só saudade
em meio a tanta solidão
veio ali, em pensamentos
palavras que com o tempo arde
e eu pude repensar
não havia ninguém
além de imagens
difíceis de decifrar
mas ali ainda havia um coração
com a esperança de acordar

Hoje o pensamento mudou
mas o sonho ainda não acabou