quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O céu dos teus olhos de mel


Letra: Lahirí Galvão

Uni o mel dos teus olhos
com o sal do meu corpo
E a vida disse que ainda é cedo
Mas que o tempo sorri no teu rosto
E as estrelas espantam o medo
A vida é a fruta que tá sempre madura
As dores que o teu peito suportou
Ainda dão esperança divina 
Se guarde se passar um furacão
E mande pro mundo
A tua grandeza de menina
Em cantos os cantos acalmam
Cada fração de segundo 
Uma gota de lagrima 
Mata a sede e a natureza permanece verde
E o roxo clareia em lilás
Sem deixar cicatriz
Olha a chuva que cai
E as cores que ficam no céu
Dos teus olhos de mel

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Um poema antes de dormir

Letra: Lahirí Galvão

Eu preciso dormir
parar de pensar tanto
Sei que ela é linda
e sempre bem vinda 
Mas preciso dormir
Deve ser porque hoje não a vi
O peito do poeta
chora pedindo poesia
e aqui tá escuro e vazio
Piora quando as lembranças
dão até arrepio 
Os traços do rosto dela
e as curvas do corpo
combinam com a alma singela
Preciso dormir
ainda gosto de sonhar
Mas não sei por que
O tempo passa devagar
passando as nossas conversas
as coisas em comum
os medos e o beijar
Meus olhos ficam alegres
o canto da sereia 
agora é o meu ninar

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Musa de ondas suaves

Letra: Lahirí Galvão

O teu corpo me enche de arte
as curvas são ondas suaves
E o teu jeito de ser
Sabe quando há saudade
Vem voando como ave
Chega  perto quando chega
Vejo gestos de menina 
atitudes de mulher
O mistério da luz das estrelas
companheiras da lua
amigas da fé
são teus olhos e as belezas da natureza
O que diz o silêncio da rua
 o medo que tem da tristeza
Traga flores e água 
Que o meu coração 
É estação e viagens
Seu andar tem leveza 
E o que vejo são ondas suaves

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Eu sou assim

Poema: Lahirí Galvão


Eu sou o azul que es†á em mim
mas que eu não tenho ainda
Eu sou a lua do céu da minha boca
que fala poesia
Eu devo ser o amor 
que deve ter a noite com o dia

Eu sou a alegria e a tristeza
que brincam em torno de mim
Eu sou assim
a lágrima alegre
que desce o rosto que ainda não sou
mas que um dia será amor

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Nessa sua viagem

Poema: Lahirí Galvão

Já nem sei mais se vou dormir
Essa noite parece não ter fim
Me acostumei com o seu estar
não sabia que você
deixava a ausência
e coisas além de palavras e olhar

Nessa sua viagem 
também vai um pouco de mim 
Brincadeiras de madrugada
no melhor do escuro
Adoro quando você fica difícil 
e a lua responde que sim
Nessa sua viagem
também vai um pouco de mim

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Num instante de saudade

Poema: Lahirí Galvão

Se é apenas mais um sonho
Se está longe demais
Ou por um triz que aconteceu
Veio uma rima
feito cachoeira
descendo tranquila 
pelas ruas e esquenas
do meu coração
Pelo mesmo vento que esblande 
e apaga o fogo
do simples beijo breve
Como fazer edificio 
Fazendo uma canção
Na tua fase de ser minha
Num instante de saudade
Te embrulhei num poeminha

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Amor e degustar

Lahirí Galvão 


Não foi legal
o que fez-ti pequena
Agora prefiro ficar de canto
Deixar-te de fora 
já não é dilema 

Porque o inverso 
das tuas ações 
Aqui são versos e canções 
passando pelas emoções 
Feriu e sarou o coração 
Não adianta um qualquer perdão 

O mundo nos deu asas 
Vamos mais alto que avião
E voltar pra casa
Num pouso bem tranquilo 
Fazer amor e degustar esta canção

terça-feira, 24 de julho de 2012

Deusa da Lua


Poema: Lahirí Galvão

A tua pele é lisa como seda
Branquinha nuvem sem chuva
O espetáculo já começou 
Foi num domingo dourado
A dor de um recente passado
passou num segundo
quando você chegou meio tímida 
pedindo para eu ficar 
Com o sorriso mais lindo do mundo
Bem como a gente precisa 
O tempo só dá o que a gente merece
Ainda bem que a vida quis
Não existe acaso, não se iluda
Sei a verdade e assim sou feliz
Sei que não fui feito pra mim
Quero ficar sob os seus cuidados
O teu olhar de paz
guardei no museu do tempo em que vivo
E o pouco que seja e vem
É eterno e divino 
Meu bem

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Decisão



Poema: Lahirí Galvão


Eu quero que você seja feliz
Leve só o que fizer bem
E as estrelas que eram nossas
permanecem acesas
e hoje não podemos te-las
Em mim só ficaram tristezas
abraços vazios
uma noite eterna sem lua
uma grande escuridão
um caminho que eu escolhi
um desejo de desaparecer
de desfazer a solidão
de não sentir tanta saudade de você
Eu só quero o seu bem
Estas lágrimas que estão descendo
levam a alegria e a dor
E o coração ficou sozinho
Sem canção, sem cor
Sem as belezas do amor.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Tempestade


Poema: Lahirí Galvão


E o poeta foi embora 
por esse teu jeito confuso 
a sede de viver o fez partir 
deixando pedaços de um coração sofrido 
Nem pôde conhecer o teu mundo 
nem o que ainda há de mais bonito 
E agora mais alto canta o silêncio 
e sente a falta do teu grito 
A vida é a correnteza de um rio 
Algumas decisões levam a madrugadas 
solitárias, saudades em navalhas e frio 
Lembre de me esquecer 
se ainda lembrar de mim 
o poeta foi viver

terça-feira, 26 de junho de 2012

O mundo novo que nasceu


Poema: Lahirí Galvão 


Por alguns instantes 
quase perdemos a nós dois
E este mundo novo que nasceu e é nosso
é a nossa linda criança 
sendo alimentada com verdade e carinho
Veio com recheio de esperança 
e é claro que como todos 
existem pedras neste caminho
As flores temos de plantar
e entre nós dois o segredo é amar
O dia amante vem depois da tempestade
a estrela que há em nossos corações 
não deixou de brilhar 
e o sonho há de continuar.

sábado, 23 de junho de 2012

Olhinhos de japonesa


Poema: Lahirí Galvão


Ho linda pequena 
olhinhos de japonesa 
quando você dormir
lhe farei uma surpresa 
tenho sonhos pra lhe dar
trarei belas paisagens
outros caminhos, outros lugares


Quando seus olhos começam a dizer
o que sua boca parece esquecer
e as nossas bocas se encontram
fabricando saudades 
não é fácil não pensar em você 

sábado, 16 de junho de 2012

RE VI VER


Poema: Lahirí Galvão

Lamentos não adiantam 
Não resolvem, nem enxugam lagrimas 
E a saudade permanece 
cozinhando o alimento
como fogo baixo de fogão 
sendo reabastecido com água e tempero
Sempre sobrando pro coração 
Que é a fonte dos sentimentos
e às vezes resolve atender a desejos
E quando o tempo passa
de repente a gente revive 
Algo muito bom
Que envolve abraços, beijos e cama 
Passando como filme na lembrança 
de um benzinho que ama 
e sente na pele a dor e o frio
de quem mora no meio da rua 
e ainda manda sorrisos pro mundo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Borboleta


Poema: Lahirí Galvão

Às vezes passa despercebida
a beleza de uma borboleta
Mas é tão linda
quanto os versos que estão na gaveta.

Um pouco do que sou

Poema: Lahirí Galvão

Sou homem que ama, chora e sente medo
Sou um homem cheio de esperança
que ainda está sujeito ao erro
Que acredita que Deus
não é um cara sentando numa poltrona
escolhendo quem passa e quem não passa
Sou um homem que da vida não reclama
Que acredita na força da palavra
e aproveita a tristeza fazendo poesia
Sou daqueles que vive sentindo saudade
Sou um homem que acredita na força da mulher
E vive pela certeza e pela fé.

Natural

Poema: Lahirí Galvão

É preciso ser natural em tudo
Até o esforço tem que ser
só assim a natureza nos dá
toda beleza que há

Poeta

O bom de ser poeta é que ao invés de ficar triste, a gente faz poesia.

domingo, 20 de maio de 2012

Sensação

Poema: Lahirí Galvão

Não sei explicar o que estou sentindo
Se faz algum sentido
a resposta virá
Esta sensação
é vento, ondas e vida
Coisa doida
chega no coração
deixa uma forte saudade
Vai sumindo a dor
e os lhos ficam molhados
quando ela fala de amor
só quando estamos deitados

Quando a lua chegar


Letra: Lahirí Galvão e Luiz Galvão

Fui pego de surpresa
Com o teu lado negativo
Que só apaga a tua beleza
Tenha dó da minha cabeça
Se contente com a dor
que tá dando 
ao meu pobre coração
Ainda bem que eu assemilo
o punhado de tristeza
que motivam os meus versos 

Se eu pudesse escolher
Te mandava pela brisa 
e deixava de sofrer
pra viver em aventura
Enquanto tu não vens 
não esqueço que és tão linda 
quanto a lua na noite escura

Se assim continuares
quando a lua chegar
e a saudade bater forte
é bem provável
que eu não esteja mais em ti 
Ouvi dizer que existe uma praia 
chovendo lindas mulheres 
e se chama Parati
Depois não venha me falar de sonhos
e desencontros
E se for chorar, que chore feliz.

Saber

Lahirí Galvão


Tem coisas que só eu sei
outras que só você sabe
outras que só a gente sabe
outras que todos sabem
Mas tudo quem sabe é Deus

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quando o seu amor chegar

Quando o seu amor chegar
coloque o tapete vermelho
arrume a mesa e a cama 
peça pra chuva cair
deixe John Lennon tocando
regue do topo à raiz
e seja feliz.

Medo e felicidade

Poema: Lahirí Galvão
Hoje a tristeza tentou pegar
Foi quando uma doce menina
pousou bem suave
e ficou feito tatuagem 
Brincou no meu corpo
feito bailarina 
Deixando em mim o teu mundo
O teu olhar mudo, dizendo tanto
Havia medo e um pouco de felicidade
Mas ainda tinha mistérios de uma canção instrumental
E tudo isso cabe na pequena palavra (saudade).


(Aprendi com Chico Buarque.)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Pelos instantes


Poema: Lahirí Galvão


O sonho e a vida de mãos dadas
E esse tão doce coração
foi gestado no inverno
de vento e águas passadas
Percorrendo semente e fruta
Pela fresta de luz que alimenta a gruta 
e as rosas nas campinas


Mesmo com a noite curva de frio
Tu não viste
o tempo perdido
e o que ele é triste
Mas naufragou no navio


A arte da tua beleza
se renova como a correnteza
Quando disserem que o amor acabou
não acredite que ele existiu 
Nem por um instante
Mas continue navegando
Pelos instantes mundo 
até não sei quando

quarta-feira, 7 de março de 2012

Mulher

Poema: Lahirí Galvão


Desde Maria e bem antes dela
que as mulheres trazem o seu destaque
Sempre belas, tão meigas, singelas
As que mais sentem dor
Só a mulher poder ser mãe
(Pode ter e ser bebe)
Só ela se parece com a flor
E com inteligência, sedução
ou um simples olhar
Deixa qualquer homem 
na palma da mão
Chamo acordes para esta canção
que uma linda mulher 
nos trouxe inspiração



sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sorriu

Letra: Lahirí Galvão

Nem vi você viajar
noite passada
Sonhei em te acordar
Acordado fiquei
Sem te ter aqui
Não sei mais sorrir 
Em mim escuridão 

Flor nunca se veste
Nua sempre nua
Hum... Linda como lua 
namora o oceano 
Te trago de volta
Faço mágica 
Sou mar, sou rio
Fiz uma brincadeira 
Feliz sorriu, sorriu
Faço mágica
Te trago de volta
Fiz uma brincadeira
Sou mar, sou rio
Feliz sorriu, sorriu

domingo, 29 de janeiro de 2012

Cenas do nosso filme

Poema: Lahirí Galvão

Vamos remar e deixar 
que a correnteza nos leve ao sonho dois:
pombinhos, aves, cartas, e-mails, fones 
sussurros, versos e notas musicais
E que as nossas sensações e desejos
que esfriam a barriga e disparam o coração
dêem lugar a beijos e avanços do amor cama
com o ponto alto do âmago 
distanciando-se quilômetros do ego
que se despede em azul 
do amarelo Lua 
clareando o escurecer da dor
onde acesos apenas os nossos olhares 
em nobres cenas do nosso filme abraço
com os teus passos em direção do amor.
E no teu rosto dois lindos olhos
indo além de ver apenas olham 
trazendo suave revelação e dica

E quando leio o teu olhar
o verso explica
que o amor poder ser
uma gota da água mar

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vem sonhar

Poema: Lahirí Galvão

São verdes os olhos dela
a pele lisinha que pede meu corpo

Sem pacto, trato, nem pressa
somos abraço, beijo e saudade
e como todos compartilhamos 
tristeza e felicidade
Bem como a fisioterapia que andei fazendo
o nosso viver fortalece meu dia
faz quatros ventos em orquestra
traz versos pro meu recitar
Queria falar dos sonhos
mas vem pra cá, vem sonhar

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Só mesmo o poeta

Poema: Lahirí Galvão 

Entender-te completamente 
Ainda não sou capaz 
Mas ainda chego lá 
Rebeber a tua luz 
E ter firmeza pra seguir em frente 
sem desapontar a quem nos confia 
Sendo amor e paciência 
o tempo todo e com todo mundo 
Só mesmo o poeta 
que conhece os mistérios do mar
Mas ainda chego lá

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Verso que anoitece

Poema: Lahirí Galvão

A liberdade se conquista no dia a dia
quando a gente não se prende em coisas fúteis
que deixam fragmentos marcas no rosto
Ainda pensam que os desejos 
fazem parte de um mal necessário
que só nos faz de otário
e o tempo voa e o corpo envelhece
ás vezes as pernas não aguentam mais voltar
É bem melhor quando em amor o coração alegre

e o peito fortalece pra continuar

Cada estrela é um verso que anoitece
e o poeta fica mais feliz
com o riso dela ele se derrete
é conquistado e a inspiração o veste